Livro pode ter erros de digitacao numerosas, falta de texto, imagens ou indice. Compradores podem baixar uma copia gratuita do livro digitalizado original (sem erros de digitacao) da editora. 1866. Nao ilustrado. Excerto: ... CAPITULO XIII Recolhidas a casa da familia, que se mostrava agora mais desvelada, Sara, passados alguns dias, pediu que lhe deixassem seguir para Portugal, visto que sua filha nao aceitava as propostas do mercador. Ja a paixao do homem degenerara em rancorosa vinganca. As hospedeiras damas abriram-se com Sara, agourando-lhe mal da sua rejeicao. O pretendente affrontado pela recusa, segundo ellas affirmaram, era irmao d'um conselheiro do santo officio; e mal d'ellas, se a vinganca respirasse pela denuncia A atribulada viuva nem ja d'estas mulheres se fiava para lhes communicar o seu plano de fuga. Nao obstante, aprestava-se para fugir, ate ganhar alguma povoacao dos suburbios, d'onde podesse commodamente seguir jornada por caminhos desfrequentados. Nao podiam fazer-se em segredo estes aprestos: faltava a afflicta Sara a precisa serenidade para illudir a familia que a expiava, sem perder lanco de tentar reduzir a repugnancia de Leonor. O hespanhol recebeu aviso dos intentos de Sara e da ultima deliberacao da filha, a qual respondera: -- Que aceitaria de melhor vontade morrer queimada que viver casada com tal homem. A mae censurou-lhe a desabrida resposta, quando convinha dissimular. Leonor respondeu: -- Ja se me nao da de acabar, porque perdi as esperancas de ter um dia de socego. Se nao for aqui, sera em Portugal... Ninguem foge a sua estrella... A desesperacao, effeito do arrependimento ja sem remedio, levou de impetuoso impulso a viuva de Jorge de Barros a fugir de Valhadolid n'uma entre-aberta, quando o maior numero das pessoas da casa estava na missa. As duas ...